Alheio ao mundo, ele estava suspenso na Bolha de Eros, flutuando muito acima da realidade cotidiana. Nada detia seu olhar antes escrutador, tudo estava horizontalizado e tudo era desinteressante: só UMA coisa lhe interessava, só UMA única coisa lhe era urgente. Ele virou um algodão embebido da água do amor, e, uma vez embebido de tal água, nada mais ele podia absorver: tudo o mais seria óleo, sempre incompatível com a água.
Um comentário:
brilhante!
Postar um comentário