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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dama de copas

E ela era tão insegura que não conseguia sustentar suas inúmeras estrelas, e o medo surgia ramificado de suas entranhas de onde brotavam fezes ocas, e ela se escondia por trás da imagem bidimensional da dama de copas do baralho velho e sujo.

Um comentário:

J.M. de Castro disse...

Herméticos, seus textos estão ficando herméticos. Exatamente naquela fronteira que um dia você me falou. A fronteira do sentido, só que não é o não-sentido do outro lado. Acho que é poesia.De uma paisagem ainda virgem.Até nas rimas dos seus textos anteriores a gente vê isso.