Há amores que estamos proibidos de degustar, e só podemos apreciá-los com eles devidamente protegidos por suas redomas de vidro. Então nós colamos o nosso rosto desesperado no vidro e nos descabelamos por ser inatingível aquele que amamos.
(O vidro da redoma não é vitrine, pois quem está dentro dela não é mercadoria).
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