Meus anti-posts, ou seja, tudo o que eu não posto, facilita a vida das pessoas ávidas por leitura. Porque a gente nunca dá conta de ler tudo quanto deseja, é sempre um novo livro a ser adicionado na lista dos próximos a serem lidos, e mais um jornalzinho aqui, uma bula de remédio ali, e o tempo passa e ainda não li nenhum livro do Borges, porque estou agarrada nO passado, do argentino Alan Pauls, que já lançou História do pranto (mais um na lista), e estou agarrada porque tenho que trabalhar, afinal não sou nenhuma princesa para ficar a semana toda só lendo e tocando piano e comprando vestidos para ir à próxima festa. Aí a leitura não rende.
É claro que cada leitor delimita um alvo específico de textos a serem lidos, e eu tenho muito poucos leitores, mas facilito pelo menos a vida de meu amigo Zé Maurício, que enfrenta o mesmo problema que eu da lista infinita de textos a serem "devassados".
Outra coisa que facilita a minha vida e a de meu amigo Zé Maurício e imagino de outras pessoas também, é que os escritores são mortais. Mas sempre tem aquele texto inédito que é achado no fundo de algum baú ou gaveta, assim, a obra de cada escritor não é tão limitada quanto a morte pareça limitar. Assim, minha atual "mudez" (nesse novo blog que quase nunca posto) é a minha contribuição para esses insaciáveis leitores. Aliás, já que "eles" são insaciáveis, não há contribuição, é indiferente que eu escreva ou deixe de escrever.
Que não se pense que isso é uma tentativa de explicação para minhas palavras escassas, é mero "insight" que aproveitei para transformar em post preenchendo assim a lacuna do meu calendário blogal.
É claro que cada leitor delimita um alvo específico de textos a serem lidos, e eu tenho muito poucos leitores, mas facilito pelo menos a vida de meu amigo Zé Maurício, que enfrenta o mesmo problema que eu da lista infinita de textos a serem "devassados".
Outra coisa que facilita a minha vida e a de meu amigo Zé Maurício e imagino de outras pessoas também, é que os escritores são mortais. Mas sempre tem aquele texto inédito que é achado no fundo de algum baú ou gaveta, assim, a obra de cada escritor não é tão limitada quanto a morte pareça limitar. Assim, minha atual "mudez" (nesse novo blog que quase nunca posto) é a minha contribuição para esses insaciáveis leitores. Aliás, já que "eles" são insaciáveis, não há contribuição, é indiferente que eu escreva ou deixe de escrever.
Que não se pense que isso é uma tentativa de explicação para minhas palavras escassas, é mero "insight" que aproveitei para transformar em post preenchendo assim a lacuna do meu calendário blogal.
Um comentário:
Sabe, acho que livros têm vida própria.
Eles sabem quem gosta deles, e por isso, caem no nosso colo, na hora certa.
É assim comigo.
Então, calma. Eles falarão com você.
Eu sei.
Beijos.
Postar um comentário