Acordou com um Às na manga: os períodos longos dos textos alheios sempre deixavam-na perdida. Naquele despertar cochilante de quem tenta escapar das brumas dos sonhos, lutava contra o sono que embaciava-lhe os olhos: onde a fonte que jorra palavras que se abre como uma janela no limiar do sono - vigília? Então havia labor com inspiração: transpiração / inspiração. Uma massa de letras orgânicas, letras expelidas como ácido úrico. Então era tudo uma questão de responsabilidade? "O galo tece a manhã". Manhã suave de bebê acordando... Busca infrutífera: melhor voltar pra cama e dormir o sono dos deuses, e permanecer na cama até que não haja mais sono, como uma paralítica que não pudesse jamais se levantar e tivesse que suportar pacientemente a horizontalidade de sua condição.
2 comentários:
Owww..
Escrita forte, linear, o surrealismo tecendo idéias...
Belas letras dona moça.
:*
Envolvente, realmente uma troca de pele. Creio que estas no sumo da troca, em todos os sentidos....não de somente mudar aquilo que se é, mas de estabelecer relações onde cada um dá o que tem e recebe o melhor e o pior do outro, do mundo...
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